A playlist de Helena Kendall

Uma proposta para dias de confinamento, em que Helena Kendall junta alegria, embalo, contemplação e memórias.

Uma proposta para dias de confinamento, em que Helena Kendall junta alegria, embalo, contemplação e memórias.

1. You will be alright – MARO

Não é aquele “vai ficar tudo bem” que já ninguém pode ouvir. É colo.

 

2. Dreams – The Cranberries

Sonhos. Esta faixa fazia parte de um CD do meu pai e agora, mais do que nunca, deixo que ela me teletransporte de volta para uma infância com longos dias de sol, risos e abraços.

 

3. Tchaikovsky: the nutcraker, OP. 71, ACT 2: No 13 Waltz of the Flowers.

Se tivesse que escolher uma banda sonora para a minha vida, seria esta valsa. Uma alegria crescente, sem pressa, que vai e vem para que tudo esteja no lugar e tempo certo.

 

4. Blackbird – The Beatles

Não me lembro da última vez que peguei numa guitarra sem que fossem estes os primeiros acordes a soar. Reza a lenda que a melodia da guitarra foi inspirada no canto de um melro que acordou Paul McCartney. Que saibamos contemplar como ele.

 

5. Simon and Garfunkel – Bridge over troubled water

Estava a tentar encontrar uma maneira justa de descrever esta música e chego por fim a uma conclusão: não precisa de ser descrita, nem apresentada, nem citada. Não é ouvida todos os dias por ser um clássico, é um clássico porque precisa de ser ouvida todos os dias.

 

6. Lebo M. – He lives in you

Have Faith!

 

7. Meu caro amigo – Chico Buarque

Demorei algum tempo a perceber todos os pormenores desta carta-canção dirigida “a todo o pessoal. Adeus”. Ou a Deus?

Aqui na terra ‘tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock’n’roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

 

8. EXTRA aDeus – Helena Kendall

Por falar em adeus ou a Deus, vou também, tal como o Miguel, ousar partilhar nesta playlist uma canção da minha autoria. Sobre as noites escuras como breu e os dias claros que se seguem.

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.