Vital é amar e quem ama morre. Não queremos morrer, mas arranjamos muitas razões para matar. E, contudo, começamos a morrer quando nascemos. O povo diz: “vamos à vida que a morte é certa”. Não seria melhor e mais exacto pensar: vamos à morte… Quem caminha dando de si chega à vida! A pergunta está sempre aí: há vida depois da morte, na morte ou para além dela? Que dizem as culturas, as filosofias, as religiões? Não nos podem tirar o medo de sofrer? Do não saber e do vazio? Mas há quem morra feliz! E, certamente, não será tanto por pensar na morte, mas por ler a vida como transformação e encontro.
Programa
Dia 1
O avesso da vida / A morte, o matar e a mortificação / Morte: evento e processo / Sem morte não há vida nem crescimento / Se a semente não morrer não haverá flor nem fruto / Falar da morte: a boa e a má imaginação
Dia 2
A morte e depois? Concepções de “vida para além da morte”: Judaísmo, Cristianismo, Islão, induísmos, animismos, etc. / O que nos diz a Antropologia: corpo-alma-espírito / Imortalidades e ressurreições
Dia 3
Por quem os sinos dobram? / Somos as nossas relações / Memória e presença de quem morre e a nossa relação / Pode-se comunicar? / Espiritismo / Relação espiritual / Paradigma da relação com Cristo / O corpo espiritual / Morte: fim ou meta / Caminho de comunhão e encontro / Escatologia
P. Vasco Pinto de Magalhães, sj
Nasceu em Lisboa em 1941. Entrou na Companhia de Jesus em 1965. O seu percurso entrecruza a pastoral universitária, em Coimbra, Porto e Lisboa, o acompanhamento espiritual e a orientação de Exercícios Espirituais. Foi cofundador do Centro de Estudos de Bioética, tendo uma larga intervenção nesta área de reflexão e debate. É autor de numerosas obras de espiritualidade e formação cristã.
Participação presencial – Esgotado
Participação online
25, 26 e 27 de outubro entre as 19h às 20h30.
Preço: 15€
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* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.
Sugestão Cultural Brotéria
Esta secção é da responsabilidade da revista Brotéria – Cristianismo e Cultura, publicada pelos jesuítas portugueses desde 1902.
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