Duas moedas e o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar
O desejo de paz, porque a guerra nos bateu nas nossas vidas, intensifica-se neste aniversário e nestes tempos e o nosso compromisso solidifica-se quando outros se retiram.
O desejo de paz, porque a guerra nos bateu nas nossas vidas, intensifica-se neste aniversário e nestes tempos e o nosso compromisso solidifica-se quando outros se retiram.
Na Síria há vários anos, o P. Gonçalo Castro Fonseca deixa o seu testemunho de um país que entrou em guerra há 10 anos e vive ainda marcado pela destruição e pela pobreza.
Mas a vergonha de ser sírio é real e vem de fora! Quando o mundo – independentemente das razões – isola o país, fecha as portas e ostraciza tudo o que vem daqui, há um sentimento de vergonha, de estar só.
O P. Gonçalo vive na Síria há um ano, onde trabalha no Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS). Através de duas palavras árabes, expressa como nos sente e quer continuar a sentir presentes na sua missão.
Apesar da libertação da região de Ghouta, na Síria, em tempo de Páscoa, o P. Gonçalo Castro Fonseca sj deixa uma chamada de atenção: “a paixão continua”. E os sinais desta paixão, não obstante a ressurreição, são ainda muito visíveis.
O P. Gonçalo Fonseca, sj trabalha no Serviço Jesuíta aos Refugiados, em Damasco, perto de Ghouta. Numa Síria debaixo de fogo, fala-nos dos condicionalismos impostos pela guerra e do modo como Deus se faz presente no dia a dia. Atualizado.