Mudança de capítulo…
Necessitamos de mudar de capítulo deste nosso livro português, para voltarmos a sentir a alegria de sermos quem somos e querermos ser aquilo que ainda não somos.
Necessitamos de mudar de capítulo deste nosso livro português, para voltarmos a sentir a alegria de sermos quem somos e querermos ser aquilo que ainda não somos.
Estão, pois, todas reunidas, as condições para um provável agravamento das circunstâncias sanitárias e das respetivas consequências nos planos económico e social.
A destruição de riqueza tem sido e continua a ser enorme, em Portugal. Destruímos mais riqueza do que aquela que conseguimos construir.
Conseguiremos sair disto tudo com um país parecido com o país que fomos nos últimos dois meses? Isso era muito bom!
A mudança política drástica e repentina tem acontecido em muitos países democráticos, nos quais submergiram os que pensavam que flutuariam sempre e emergiram os que conseguiram dar voz aos pensamentos mais comprimidos das pessoas comuns.
A cidadania exercida com convicção é raiz da liberdade e pilar da democracia. É por aqui que devemos de ir…
É inaceitável que continuem a existir portugueses que vivem na rua, dormindo em tendas, em camas de cartão, em portadas de prédios, envoltos em mantas sujas, nas ruas em que circulamos diariamente e onde os ignoramos.
No dia 7 de outubro, aparentemente, tudo estava na mesma. No entanto, a 6 de outubro, a coisa moveu-se e ficou diferente, para sempre…
O interior português vive, neste contexto, um dos maiores e mais fatais paradoxos da sua história contemporânea.
Entre uma mensagem e uma ausência de mensagem, o que escolher?