A indisciplina e a violência na e da escola
Este é um dos temas do momento. Vale a pena diversificar e ampliar o olhar sobre ele.
Este é um dos temas do momento. Vale a pena diversificar e ampliar o olhar sobre ele.
Por que é que não ouvimos a sério a voz das crianças? Por que é que desprezamos tanto a experiência e a perspicácia dos alunos? Se a sua motivação é a chave do sucesso da sua aprendizagem, de que estamos à espera?
A educação e a esperança podem estar unidas num laço que as nutre uma à outra, servindo a “alegria completa” e a plenitude humanas.
A participação democrática é uma aprendizagem e, como qualquer aprendizagem, se não há quem cuide de a promover, ela não vai ocorrer.
Neste novo tempo da manipulação permanente e generalizada das pessoas, crianças, jovens e adultos, restará que papel cultural e social para as universidades?
Camus disse um dia que os heróis são “gente comum que faz coisas extraordinárias por simples razões de decência”. Foi assim em Portugal com tantas instituições e atores sociais implicados no ensino profissional. Estamos, pois, de parabéns.
É urgente parar esta rampa deslizante de degradação, é urgente pararmos e pensarmos em conjunto a pegada negra (ou os buracos) que estamos a deixar para as futuras gerações numa componente que é crucial, a sua educação.
É muito mais cómodo não querer ver nem sentir, continuar no sofá a falar de discriminação, acusar os professores e escolas que tentam fazer diferente, em vez de os e as apoiar, acompanhar e ir corrigindo eventuais falhas.
A escola, qual jangada à deriva, deixa sete anos seguidos Jeremias sem uma resposta educativa adequada. E as perguntas e as inquietações surgem em catadupa. Um artigo onde também se faz memória do Professor Eurico Lemos Pires.
Como é possível uma instituição de educação continuar assim insensível e a alimentar este “paleio escolar” inconsequente durante tantos anos? Para quem é que falam estes DT? É profundamente ridículo!