“Ecclesia semper reformanda”: com que linhas se há de coser o próximo pontificado?
O contrário de pluralidade não é a unidade, mas a uniformidade. E o contrário da unidade não é a pluralidade, mas a divisão.
O contrário de pluralidade não é a unidade, mas a uniformidade. E o contrário da unidade não é a pluralidade, mas a divisão.
O Responsum da CDF representa um elemento de grande ambivalência numa Igreja em mudança, mãe de coração aberto, sempre pronta a alegrar-se e a abençoar os pequenos passos que os seus filhos dão em direção a Cristo.
A partir da Encíclica do Papa Francisco “Fratelli Tutti” sobre a fraternidade e a amizade social, gostaria de propor alguns aspetos que considero imprescindíveis num/a Presidente da República Portuguesa, neste momento difícil da história.
O aparecimento nos últimos anos de forças políticas populistas, que usam símbolos religiosos católicos, tornou-se um desafio maior às consciências católicas, pelo que o nosso crivo precisa de ser ainda mais refinado quando toca a discernir.
A prioridade da Igreja não é defender o seu espaço na sociedade ou reivindicar os seus próprios direitos eventualmente descurados pelas autoridades civis, mas despoletar processos que promovam a “salus” (salvação, saúde) da pessoa humana.
Sejam criativos na forma de celebrar, por favor! Não estamos em tempos de ficar presos a rituais. As pessoas precisam de se sentir simbolicamente acompanhadas pelas instituições democráticas no sacrifício que estão a fazer.
Quando decidimos baixar as armas e des-cobrir os rostos que tapamos com os nossos rótulos, e somos capazes de um encontro autêntico, acabamos por perceber a insensatez dos nossos medos e o ridículo dos nossos juízos precipitados.
É importante dar prioridade ao cuidado pela vida dos nascituros e dos doentes terminais, mas igualmente ao cuidado pela vida dos que, já tendo nascido, não são respeitados na sua dignidade.
É importante conhecer bem as propostas de todos os partidos políticos, confrontarmos cada uma dessas propostas com os critérios do Evangelho e da Doutrina da Igreja e não nos deixarmos enganar pelas aparências de bem que espreitam por aí.
Há um ano lançamos a iniciativa “A Política interessa-nos”. Esta semana publicaremos respostas dos partidos sobre temas que consideramos fundamentais. É este o contributo do Ponto SJ para uma reflexão sobre as eleições legislativas.