Durante duas semanas, um grupo de amigos Gambozinos estiveram a “Viver a Agradecer” no Pragal. Foram duas semanas intensas de atividades, momentos gambozínicos, boas conversas e muita alegria. Estivemos muito no bairro, mas também andamos em aventuras pelo rio Tejo, piscina para refrescar, visitas ao Cristo Rei, jogos na mata, uma grande churrascada, um belo dia de surf e vários momentos de missa com Jesus. Fizemos parte do bairro e de um bocadinho da vida dos Gambozinos do Pragal, e demos tudo para que não ficassem sem a presença dos Gambozinos neste verão. No meio de toda esta alegria e confusão, Jesus fez-se presente. Fez-se presente nas conversas, nos sorrisos, nas gargalhadas e a todos nos fez crescer um bocadinho. Foram duas semanas em que, apesar de não ser um campo de férias, nos fez a todos relembrar o que realmente importa, nos fez a todos relembrar a alegria de ser Gambozino.

O que mais agradeço destas duas semanas é o olhar com que de lá saio. Um olhar diferente e renovado sobre os Gambozinos e qual a nossa missão. Fiquei surpreendido pela simplicidade da felicidade, pelo facto de que, com Jesus, não precisamos de grandes ideias e mega jogos, sermos hilariantes ou os melhores animadores. Esta felicidade existe nas nossas casas, no nosso bairro, nos nossos amigos e família, na escola e universidade… basta estarmos atentos e ter um olhar agradecido. Apenas precisamos de nos dar, de dar a vida e amar. Apenas precisamos de servir e de nos entregarmos a Jesus, tal e qual como somos. E connosco nas Suas mãos, Ele faz maravilhas. Connosco nas Suas mãos, podemos confiar que a Sua missão vai ser cumprida.

A vida a servir tem outro sabor, quando conseguimos sair de nós próprios e aprendemos a agradecer a nossa vida e a dos outros, o nosso olhar muda completamente. Agradeço muito aos Gambozinos por esta oportunidade de viver a servir, de viver a agradecer.

Pedro Lynce (animador)

 

Estas duas semanas acompanhada dos gambozinos foram simplesmente incríveis, o facto de terem pensado nesta ideia faz-me querer que estou rodeada das pessoas certas. Não acompanhei as duas semanas inteiras, porém fui à maioria das atividades e posso dizer que foi incrível, desde o jogo do bang na mata dos medos, ao churrasco com os mais velhos, ou às missas ao ar livre. Fiquei triste que não durou mais que duas semanas, por mim duraria meses!

Uma coisa que me deixou bastante frustrada foi o facto de não poder abraçar ninguém, este vírus realmente faz-nos ver que pequenas coisas são mesmo importantes, como abraços depois de não vermos os nossos amigos durante muito tempo.

Eu quero agradecer à Maggy pela ajuda com os trabalhos de casa, à Teresinha e à Leonor por terem tanta paciência com as crianças do Pragal, ao Lynce por ser um ótimo ouvinte, ao Tomazi por ter um enorme coração e a todos eles por terem feito estas duas semanas mágicas.

Cristiana (gambozina, 17 anos)