Paul Tillich, a autonomia das artes e a sua dimensão religiosa 

Neste curso, abordamos esta problemática e estas questões a partir da teologia da cultura e da arte de Paul Tillich, um dos teólogos do século XX que se interessou pela arte do seu tempo e das suas relações com a religião e o Cristianismo.

Neste curso, abordamos esta problemática e estas questões a partir da teologia da cultura e da arte de Paul Tillich, um dos teólogos do século XX que se interessou pela arte do seu tempo e das suas relações com a religião e o Cristianismo.

No âmbito do Cursos da Aula da Esfera todos os meses um jesuíta apresenta um tema que tem sido do seu interesse académico. As próximas sessões vão ser orientadas pelo o P. João Norton, SJ, nos dias 23, 24 e 25 de janeiro, entre as 19h às 20h30, sobre a teologia da cultura e da arte do teólogo Paul Tillich .

As artes são uma realidade transversal a todas as culturas e religiões. O Cristianismo, em particular, teve um grande protagonismo na história da arte ocidental como fonte de inspiração artística. No entanto, desde as vanguardas artísticas do século XX que a secularização da cultura e a autonomia das artes alterou em muito os dados dessa convergência. Não será que as artes na sua autonomia continuam a abrir o mundo espiritual, e mesmo religioso, a que o ser humano tanto aspira? Nestas circunstâncias, quais serão as condições de possibilidade e os termos da relação com as artes por parte da religião cristã que afirma a importância e a necessidade das dimensões estética e artística na sua visão do mundo e vida prática? Serão as artes do nosso tempo ainda capazes de produzir arte sacra, ou dever-se-á rever o entendimento do conteúdo teórico e prático desta categoria artística? Neste curso, abordamos esta problemática e estas questões a partir da teologia da cultura e da arte de Paul Tillich, um dos teólogos do século XX que se interessou pela arte do seu tempo e das suas relações com a religião e o Cristianismo.

Dia 23 – O lugar das artes na compreensão das relações entre religião e cultura em Paul Tillich
Compreender o modo como Paul Tillich concebe o fenómeno religioso e a sua persistência mesmo numa cultura secularizada, e, neste contexto, o lugar das artes.

Dia 24 – Desenvolvimento da ideia de uma teologia da arte
Discutir os instrumentos conceptuais que possibilitam a uma hermenêutica da dimensão religiosa das artes e a correlação entre a diversidade da experiência religiosa e a sua expressão artística.

Dia 25 – Nesta perspetiva, a articulação entre a autonomia da arte e a arte na Igreja
Convencionalmente a arte sacra é arte cultural, devocional ou litúrgica, no entanto, para que exista arte sacra é necessário que exista arte. A teologia da arte de Paul Tillich permite ainda refletir sobre as relações entre o estilo artístico, a temática inspiradora da criação artística, e as suas possibilidades culturais.

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P. João Norton SJ

Jesuíta desde 1990 é licenciado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Completou a sua formação na Companhia de Jesus com uma especialização em Estética e Filosofia da Arte em Louvain-la-Neuve, e em Teologia da cultura em Paris, o tema da sua tese foi: “a crise moderna da arte sacra”. É atualmente assistente convidado da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa residindo na comunidade da Brotéria desde 2011.

Inscrição: Sim
Preço: 15€
Local: Brotéria ou online

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.


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Esta secção é da responsabilidade da revista Brotéria – Cristianismo e Cultura, publicada pelos jesuítas portugueses desde 1902.

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