Braço Cruzado 

Inaugurou ontem a exposição Braço Cruzado, que através do desenho, pintura e escultura, lança uma reflexão sobre a natureza mutável e inconclusiva das coisas.

Inaugurou ontem a exposição Braço Cruzado, que através do desenho, pintura e escultura, lança uma reflexão sobre a natureza mutável e inconclusiva das coisas.

Braço Cruzado situa os trabalhos de David Correia Gonçalves e Paulo Brighenti num lugar de intensa simbiose. Um encontro entre desenho, pintura e escultura no qual os artistas, como de braço dado, avançam numa reflexão aberta através das suas matérias com a intenção de dar a ver a natureza mutável e inconclusiva das coisas. Da docilidade da terra às riquezas voláteis da água, as peças concentram-se no desejo paradoxal de manter a metamorfose das formas e do seu pensamento. Matérias que s­e posicionam como inconclusivas, assumindo aquilo de que falava Manel Zimbro: “não há conclusões, que concluir é fechar, é obstruir/ mesmo um torrão de terra que, como as nuvens, me evoca tanta coisa/ pode muito bem ser uma/ de uma terra que para “mim” é céu.” Cada artista apresentará trabalho individual, com uma peça por sala, e ainda, numa terceira área, o resultado de uma colaboração entre ambos.

 

Curadoria e organização: Brotéria

Horário: segunda a sábado, 10h às 18h

Visita guiada: 3 maio, 19h

Entrada livre

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.


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Esta secção é da responsabilidade da revista Brotéria – Cristianismo e Cultura, publicada pelos jesuítas portugueses desde 1902.

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