Assinalam-se neste ano 700 anos sobre a morte de Dante e o editorial de abril revisita e celebra o pensamento crítico daquele que, reivindicado postumamente pela Igreja, pronunciou palavras de crítica profética contra os seus representantes.
Maria de Belém Roseira fala-nos da importância da Saúde enquanto parte de uma geoestratégia “saudável”, e Teresa Nogueira Pinto sobre o peso de uma herança histórica nas relações entre França e o Ruanda.
Na secção de Sociedade e Política, Álvaro Domingues mapeia a cartografia difusa que descreve o chamado interior de Portugal e Guilherme d’Oliveira Martins escreve sobre o caminho percorrido pelo Centro Nacional de Cultura e o a política de património cultural enquanto fator de coesão territorial.
Em Religião, José Frazão Correia SJ descreve-nos a índole pastoral da doutrina cristã e, com um artigo de António Andresen Guimarães, descobrimos Elesbão e Efigénia, dois santos negros numa capela minhota.
Nas Artes e Letras, Manuel Ferro evoca a eloquência e espetacularidade dos sermões italianos de Vieira e Pierre-Antoine Fabre recorda Manuel Antunes SJ – scriptor, auctor e escritor jesuíta contemporâneo. No Caderno Cultural, destaque para o Legómena de Cristina Filipe, Ler (n)uma joia.