A Esperança de Nietzsche
A Esperança de Nietzche: há aqui esperança?
A Esperança de Nietzche: há aqui esperança?
O amor, que tanto nos diz e de quem tão pouco dizemos, talvez seja uma resposta esperançosa, jogada entre confiança e temor, a uma promessa de nos ser dado um lugar nosso no mundo.
Sempre que falamos de Deus, estamos sujeitos a confusões, reduções e ambiguidades. Falar bem sobre Deus não é fácil; afinal de contas, quem é Deus? Cabem aqui muitas perguntas que a nossa linguagem não consegue bem formular.
Nestes pequenos textos poéticos, convido-te a olhar a mansidão redentora, a palavra viva aberta no avesso do silêncio, uma Árvore quieta como um cordeiro.
Depois de ler Kierkegaard, os votos religiosos podem ser vistos como um salto irracional que só faz sentido diante de Deus.
Nietzsche obriga a repensar a fé e, ao dizer que Deus está morto, mantém vivo o problema de Deus. Hoje, porém, o problema parece diluir-se e, isso sim, pode levar à “morte” indesejável de Deus.
« Talvez seja justamente a dúvida aquilo que protege ambos da reclusão exclusiva no seu próprio eu, o lugar em que a comunicação poderá realizar-se» (Joseph Ratzinger)
Obrigado Dimitrio, Euclides, Ludimila, Cadija, Axel, Mauro, Mamadu, Umaro, Quintino, Bruno, Rogério, Jorim, Jofre, (e tantos outros…)
Os jesuítas portugueses que estudam filosofia em Roma mostram como é a vida na comunidade de San Saba.
Quando a pandemia nos feriu, houve quem semeasse esperança na ferida. Como um semeador que lança uma semente no sulco aberto da terra. Talvez na ferida a esperança viesse a germinar.