“Epá, tu não estás mesmo a ver!”
Há um ver, um olhar que não coincide. “Não estamos sintonizados”, diria alguém. “Não estão na mesma página”, diria outro. “Não têm o mesmo horizonte”, diria Xavier Zubiri – ou melhor, digo eu, usando o seu conceito.
Há um ver, um olhar que não coincide. “Não estamos sintonizados”, diria alguém. “Não estão na mesma página”, diria outro. “Não têm o mesmo horizonte”, diria Xavier Zubiri – ou melhor, digo eu, usando o seu conceito.
Mas não chega fazer boas perguntas! Há-que levá-las até ao fim, isto é, há-que encontrar respostas que nos ajudem a viver melhor, mais integrados no nosso contexto concreto.
A história tem muito mais do que o simples transmitir conteúdos, de geração em geração. O seu curso terá um sentido, um sentido que cada um dará com a resposta da sua própria reflexão.
Escolher o bem nas coisas pequeninas faz-nos estar mais disponíveis para escolher o bem nas coisas grandes. A esperança é das coisas pequeninas.
Doçura e bondade, delicadeza para com os humildes, piedade para com os que sofrem, recusa de meios perversos, defesa dos oprimidos, resistência à mentira, coragem de chamar ao mal pelo seu nome. É a “moral dos escravos” que liberta!
A Esperança de Nietzche: há aqui esperança?
O amor, que tanto nos diz e de quem tão pouco dizemos, talvez seja uma resposta esperançosa, jogada entre confiança e temor, a uma promessa de nos ser dado um lugar nosso no mundo.
Sempre que falamos de Deus, estamos sujeitos a confusões, reduções e ambiguidades. Falar bem sobre Deus não é fácil; afinal de contas, quem é Deus? Cabem aqui muitas perguntas que a nossa linguagem não consegue bem formular.
Nestes pequenos textos poéticos, convido-te a olhar a mansidão redentora, a palavra viva aberta no avesso do silêncio, uma Árvore quieta como um cordeiro.
Depois de ler Kierkegaard, os votos religiosos podem ser vistos como um salto irracional que só faz sentido diante de Deus.