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Comunidade – uma pessoa de pessoas

«A Fidelidade não é […] uma garantia de bem-estar ou um delicado gozo de sentimentos superficiais. É um humilde reconhecimento do tempo necessário para criar uma comunidade, mesmo que de duas pessoas, e nunca se esgota.»

Um animal que conta histórias

Os contos de Torga versam sobre episódios corriqueiros da vida das aldeias montanhosas da região de Trás-os-Montes. Ainda mais do que à beleza monumental das paisagens, a escrita de Torga conduz-nos ao epicentro da experiência humana, no que ela pode ter de mais supersticioso ou virtuoso, rude ou nobre, animalesco ou grandioso. Penetramos naquilo que de mais essencial pode o homem viver naquelas circunstâncias aparentemente fechadas ao mundo, mas efetivamente abertas à riqueza do mundo interior, do ecossistema da vizinhança, do infinito que brota da terra. 

“O Existencialismo é um Humanismo”, de Sartre a Torga

O humanismo existencialista não embarca em generalizações totalizantes e finais do que é ou deixa de ser o homem. Antes, afirma que o homem existe “projetando-se e existindo fora de si”, bem como “perseguindo fins transcendentes”. É neste sentido que a “existência precede a essência”.