O número de fevereiro da revista Brotéria abre com o Editorial de Manuel Cardoso SJ que, partindo do contexto frágil que as democracias vivem atualmente, alerta para a importância do cultivo de uma atitude construtivamente crítica e de consciência perante o que lemos, ouvimos, partilhamos e, consequentemente, construímos.
Massimo Faggioli faz um balanço do primeiro ano de Joe Biden — o segundo presidente católico em toda a História dos Estados Unidos — das suas relações com a Igreja (no país e com o Vaticano), e das suas políticas interna e externa.
André Costa Jorge e Filipe Doutel traçam o cenário atual do acolhimento de refugiados em Portugal; Maria Amélia Martins-Loução realça o papel decisivo das Nações Unidas para a colocação na agenda internacional das questões ambientais; e Filipa Iglesias reflete sobre o impacto das transformações tecnológicas dos últimos anos em questões como a partilha de dados, e no direito universal à privacidade.
João Duque apresenta o projeto Salvar a fraternidade, juntos uma iniciativa intelectual contra os fantasmas da divisão e do relativismo que ferem a comunidade humana e as fórmulas religiosas incapazes de gerar afetos e laços humanos. No rescaldo do seu curso na Brotéria, Rui Fernandes SJ explora a relação entre uma busca pelo “paradeiro” de Deus e a possibilidade de uma teologia da cultura pop, em torno da noção de revelação.
Mário Garcia SJ convida a uma viagem pela Clepsydra, 100 anos depois da sua publicação. Matilde Torres Pereira evoca o percurso de Lourdes Castro — à volta dos lugares do invisível e para sempre inacabado.
Amanhã, dia 3, às 19h na Brotéria, terá lugar mais uma sessão da Revista Sai do Papel. Um modo de cuidar das democracias e um balanço do primeiro ano de presidência de Joe Biden são os temas que juntam o P. Manuel Cardoso SJ e o P. Francisco Mota SJ, a propósito do Editorial e do artigo de Massimo Faggioli, para o lançamento do novo número da revista Brotéria.
«O lugar do invisível, a luz da sombra, a grandeza daquilo que é pequeno — os lugares de Lourdes Castro são os lugares da atenção» escreveu Matilde Torres Pereira no seu artigo para a revista deste mês. A segunda parte da Revista Sai do Papel tomará a forma de uma conversa com a autora do artigo, a artista Marta Wengorovius e a realizadora Catarina Mourão, à volta de um centro: os lugares, a alegria e as sombras da artista que fez da sua vida um jardim.