O que queres ser quando fores grande?
Afinal, o que quero fazer quando for grande é apenas um meio, um “o quê”, que responde ao porquê.
Afinal, o que quero fazer quando for grande é apenas um meio, um “o quê”, que responde ao porquê.
Quem se sente amado não tem (tanta) vergonha. A missão dele é amar. Um dia perderá a vergonha, não por mim, mas por todos os que amou.
Fomos habituados a considerar que a supervisão piramidal e as regras definidas por esta são um elemento essencial, sem o qual tudo falha. Talvez por viver algo contrário sinto, com tristeza, que não medimos a autonomia no sistema educativo.
Absorvidos pelo quase desespero de não ser humanamente possível educar os filhos da maneira como gostaríamos enquanto trabalhamos somos dominamos pela sobranceria de considerar que eles deviam obedecer, compreender e concentrar-se mais.
A educação por vezes é complicada, mas outras vezes é tão simples! Basta não apagar o fogo da curiosidade nos olhos da criança à nossa frente, mas alimentá-lo!
Mantemos um sistema de ensino que tende para o estilo de fábrica em série. Agora assumimos que as crianças podem ser autómatos. Pelo menos somos consistentes…
Desejo que cada um dos meus filhos venha a ser um adulto crítico capaz de formular um raciocínio lógico. Capaz de obedecer quando faz sentido e de questionar sempre que necessário, lutando contra a banalidade do mal que refere Hannah Arendt
Creio que os professores que leem isto concordarão que o modelo pedagógico que seguiam na sua sala de aula está agora a ter tremendas dificuldades em ser aplicado. Usaremos esta oportunidade para dar um salto qualitativo?
Objetivamente somos todos cinzentos. No entanto, curiosamente, emocionalmente continuamos muitas vezes retidos nesta fase emotivo-infantil de ver o mundo a preto e branco.
Pedro, Maria, Guilherme e Simão trazem-nos um desafio para fazer em família, com crianças e graúdos: transformar a vida, com a presença concreta de Deus, em histórias. Para mais tarde recordar.