A perda de humanismo na nossa relação com os imigrantes
Os imigrantes não são números, nem recursos. São pessoas. A sua presença em Portugal não é apenas conveniente ou necessária, é legítima e profundamente humana.
Os imigrantes não são números, nem recursos. São pessoas. A sua presença em Portugal não é apenas conveniente ou necessária, é legítima e profundamente humana.
Compreender a relação entre instituições e estruturas sociais é crucial para qualquer esforço de transformação, oferecendo um caminho mais seguro para o desenvolvimento sustentável e equitativo.
Este é um apelo universal, para todos os tempos e lugares, um apelo com uma atualidade que importará sublinhar. Nunca como hoje estivemos tão globalmente desunidos, desconfiados, intolerantes face ao “outro”.
Cumprir as promessas do 25 de abril de 1974 não é um desiderato dos capitães de abril, mas um trabalho de todos nós e das gerações futuras. Cada um de nós tem um papel a desempenhar.
Num momento em que a política faz uso de linhas que nos separam ousemos dar a mão a quem acolhemos. Se o mundo nos entra pela fronteira é porque somos há séculos cidadãos do mundo.
Movido pela crença de que “há sempre uma candeia dentro da própria desgraça”, Guterres mantém uma fé inabalável na habilidade humana de encontrar luz mesmo nas situações mais sombrias.
Este paradoxo português contemporâneo, receber imigrantes pouco qualificados e exportar jovens mais qualificados, não é de todo, nem aceitável nem sustentável socialmente.
Crónica de como ser criança nos anos 70 nos torna empáticos com os mais velhos e os mais novos.
Portugal, no século XXI, é um estado nação menos coeso socialmente, mais diverso etnicamente, mais multicultural, do que o Portugal de 1974. Temos que adaptar o país a estas mudanças.
Creio que muitos não perceberam que aldeias sem gente são o fim de um tempo que não volta. Morrem as aldeias e morre uma parte do que somos.