Empatia e progresso social
A empatia é difícil e desinstala-nos, mas é muitas vezes invocada como se fosse uma solução fácil. Se fosse, este não seria o nosso mundo.
A empatia é difícil e desinstala-nos, mas é muitas vezes invocada como se fosse uma solução fácil. Se fosse, este não seria o nosso mundo.
Não há programas políticos perfeitos – a política é, por definição, comunitária. Por isso, importa que o meu critério não seja tanto um sinal de descontentamento, mas uma oportunidade à proposta que mais se aproxima das minhas preocupações.
É evidente que não podemos pessoalizar na totalidade o agravamento das alterações climáticas, mas não devemos por isso supor que o nosso impacto não conta. O ser humano, por onde quer que passe, deixa a sua marca, afeta as relações sociais.
Esta semana, a Brotéria sugere o filme Amor Fati, uma coletânea de histórias de intimidade e fragilidade.
Enquanto Igreja, também está na hora de nos questionarmos se estes acontecimentos políticos à nossa volta respeitam o princípio da subsidiariedade, a dignidade da vida humana, o bem comum e o destino universal dos bens comuns.
Para esta semana a Brotéria sugere o primeiro livro da trilogia do escritor Patrick Leigh Fermor, que narra a travessia a pé por uma Europa nas vésperas da Segunda Guerra Mundial.
Neste Dia da Terra, e no meio da tragédia da pandemia, podemos alegrar-nos com um pouco menos de poluição atmosférica e sonora, mas temos de exigir uma nova economia que não nos mate, com diz o Papa Francisco.
Porque é que todos os anos, conferência após conferência, o cenário é cada vez pior? Sabemos o que é preciso fazer desde os anos 80 e ainda assim não vemos nenhuma mitigação. O que é que está a falhar?
A resposta é clara: vale absolutamente a pena fazer mudanças no estilo de vida, mais do que não seja porque uma vida mais coerente ajuda-nos a reforçar os nossos compromissos cívicos, e não o inverso.
Depois de um processo atribulado, vota-se hoje a presidência da Comissão Europeia. Se queremos promessas cumpridas e mudança política, estes acontecimentos deviam-nos instruir sobre a nossa responsabilidade enquanto cidadãos.