E se não houver Natal?
Neste primeiro Domingo do Advento, na proposta “Encarnado(s) num mundo ferido”, partilhamos um testemunho do P. Gonçalo Castro Fonseca que viveu na Síria entre 2017 e 2021, num dos períodos mais críticos da guerra civil.
Neste primeiro Domingo do Advento, na proposta “Encarnado(s) num mundo ferido”, partilhamos um testemunho do P. Gonçalo Castro Fonseca que viveu na Síria entre 2017 e 2021, num dos períodos mais críticos da guerra civil.
O desejo de paz, porque a guerra nos bateu nas nossas vidas, intensifica-se neste aniversário e nestes tempos e o nosso compromisso solidifica-se quando outros se retiram.
Na Síria há vários anos, o P. Gonçalo Castro Fonseca deixa o seu testemunho de um país que entrou em guerra há 10 anos e vive ainda marcado pela destruição e pela pobreza.
Mas a vergonha de ser sírio é real e vem de fora! Quando o mundo – independentemente das razões – isola o país, fecha as portas e ostraciza tudo o que vem daqui, há um sentimento de vergonha, de estar só.
O P. Gonçalo vive na Síria há um ano, onde trabalha no Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS). Através de duas palavras árabes, expressa como nos sente e quer continuar a sentir presentes na sua missão.
Apesar da libertação da região de Ghouta, na Síria, em tempo de Páscoa, o P. Gonçalo Castro Fonseca sj deixa uma chamada de atenção: “a paixão continua”. E os sinais desta paixão, não obstante a ressurreição, são ainda muito visíveis.
O P. Gonçalo Fonseca, sj trabalha no Serviço Jesuíta aos Refugiados, em Damasco, perto de Ghouta. Numa Síria debaixo de fogo, fala-nos dos condicionalismos impostos pela guerra e do modo como Deus se faz presente no dia a dia. Atualizado.