A alegria é a coisa mais séria da vida
Não compreendo um cristianismo que não reconhece a paz e a alegria não só como frutos da ressurreição, mas também como caminho direto para o encontro com Cristo.
Não compreendo um cristianismo que não reconhece a paz e a alegria não só como frutos da ressurreição, mas também como caminho direto para o encontro com Cristo.
A transferência de que falo é milionária porque de facto não vai (só) ao bolso de quem a paga. Vai à vida de quem a paga. É uma transferência única, num único movimento misterioso, com efeitos colaterais perenes, enormes e extensos.
Porque razão é tão importante para mim o encontro, em geral e não só este em particular, para ter algo a dizer? A resposta é evidente: as ideias têm sexo e é dessa maneira que melhor se reproduzem.
Na política, na lei, no trabalho, nas relações… investe-se tanto esforço para tudo queimar. Queimar no sentido de destruir, de deixar apenas cinzas como vestígios efémeros de um passado, e da aniquilação de narrativas que incomodam.
Há seis dias encontraram-se de manhã na sua igreja para rezar ao nosso Deus. Traziam as suas vidas para serem colocadas nas Suas mãos. Não sabiam ainda que seria de forma tão radical e abrupta.
Chega o verão e, depois de três meses em casa, só queremos ar livre, e sol, e se possível mar, areia, e praia. Cada um sabe qual é e o que revela a sua praia.
Fomos convocados a regressar a casa. À força. Com as incertezas do que deixámos e do que aí virá de difícil.
O que torna um ano fantástico, ou menos, tem a ver com o quê? Muitas vezes analisamos o que vivemos com base em perceções que não correspondem a factos concretos, mas mais a sentimentos, ou sensações que absolutizamos.
As nossas relações estão profundamente marcadas por uma visão retributiva que domina o mundo. O “olho por olho, dente por dente”, ou o “cá se fazem, cá se pagam”, ou ainda o “amor com amor se paga”, estão enraizados nas nossas relações.
Estamos no tempo comum. E, claro, os universitários riem-se à gargalhada deste padre que vive na periferia onde não há nem grandes universidades, nem exames semestrais, nem os stresses de um tempo nada comum que se vive agora.