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Os “exílios” da Igreja

A ressurreição, longe de negar ou anular esse exílio, dá-lhe uma dimensão completamente inaudita. A vocação do novo povo, neste aspeto, não é muito diferente da vocação do povo “antigo”.

Dualismos eclesiásticos

O problema destas contraposições dualistas ou binárias é, antes de tudo, o facto de reduzirem simplisticamente a realidade, que é bem mais complexa do que aquilo que essa redução permite compreender e mesmo viver.

O Nomos da terra e o deserto

Não corresponde a atitude de fé mais propriamente ao nómada do deserto, em vez de àquele que se vincula e se prende ao nomos da terra e ao seu direito sobre ela?

A sinodalidade eclesial e a terra

Com todo o dinamismo comunicacional que o acompanha, ficamos com a impressão de que toda a humanidade está fortemente envolvida e que o impacto global será imenso. Mas será mesmo assim? Sim e não. Tentarei explicar-me.

Lugares do crer

Aqui proponho uma breve topologia, que leva em consideração algumas das principais deslocações do crer no contexto das culturas contemporâneas.

Teologia quotidiana

O que ouvimos, o que vemos, o que cheiramos, o que tocamos, o que saboreamos atinge-nos de forma impressionante, colocando-nos perante o mistério de um mundo que não precisa de nada especial para vibrar em todos os seus elementos.

Bento XVI e a Europa para além de si mesma

Essa será sempre a missão universal ou católica do cristão, cuja identidade é a exposição ao diferente de si mesmo e não a posse de um conjunto de propriedades claramente definidas. Somos enviados ao mundo, não somos senhores do mundo.

Demasiado Humanos?

Este paradigma, que considera os humanos como proprietários do resto do mundo, estende-se à relação entre os humanos, acabando por definir uns como sujeitos e outros como objetos.

Os Corpos de Deus

Partir(-se) para (se) dar, na exposição ao outro, é o núcleo da constituição do corpo comunitário, neste caso como corpo eclesial, o que permite falar da Igreja (concreta e local) como corpo de Cristo ou corpo de Deus.

Receber a Vida

A morte, como ato supremo de amor, transforma-se por isso em vida – e a essa transformação chamamos Ressurreição.