Parados e a correr
Num mundo em que a comunicação estende os nossos tempos e geografias muito além do que estamos capazes de processar, voltar à vida digerida, acolhida na sua profundidade, é um exercício verdadeiramente espiritual.
Num mundo em que a comunicação estende os nossos tempos e geografias muito além do que estamos capazes de processar, voltar à vida digerida, acolhida na sua profundidade, é um exercício verdadeiramente espiritual.
Esta descoberta da identidade, na qual estamos permanente envolvidos, requer um silêncio permeável, capaz de conviver com as perguntas existenciais sem as querer estragar com uma resposta apressada.
A precipitação sobre o outro faz-nos cavalgar a nossa opinião sobre a fragilidade da relação; a brusquidão precipita o fechamento, como as ostras escondem as pérolas.
A música como modo de aproximação ao presépio.
Assentimos fazendo boas perguntas, que nos ajudam a compreender melhor, a conhecer melhor aquela circunstância ou aquela pessoa; assentimos na pergunta, como forma de relação com os outros e com Deus.
Ver uma e outra notícia, uma e outra campanha num feed não é suficiente, na maioria dos casos, para semear em nós a proximidade dos mais pobres.