Humanidades, ciências e artes
Longe da ideia de um acervo fechado e passadista, temos de cuidar de uma perspetiva ampla da cultura, necessária para a concretização da coesão económica e social, da sustentabilidade e do desenvolvimento humano.
Longe da ideia de um acervo fechado e passadista, temos de cuidar de uma perspetiva ampla da cultura, necessária para a concretização da coesão económica e social, da sustentabilidade e do desenvolvimento humano.
Num tempo em que a complexidade é a marca indelével do progresso humano, não podemos cair na tentação de resumir tudo a opções simplificadoras ou a caricaturas da realidade.
Vivemos um tempo em que proliferam as tentativas de criar bodes expiatórios e de fazer acusações, como forma de aliviar as consciências, mas também de criar nuvens de fumo para dissimular os efeitos da indiferença e do relativismo ético.
Violaine é o símbolo da incerteza e da força no gesto inusitado do beijo ao leproso. Mara e Violaine são manifestações contraditórias da consagração, num mundo de imperfeições e dramas, marcado pela espada inexorável da tragédia.
Muitas têm sido as iniciativas deste Ano Europeu do Património Cultural – 2018. Temos assumir a capacidade de garantir que o que recebemos deve ser preservado, protegido, beneficiado e transmitido nas melhores condições às gerações futuras.
E se falarmos de gente comum, como nós, a quem se pede que não descure a qualidade de pessoas, cuja dignidade tem de ser defendida e preservada?
Uma só pertença não nos pode caracterizar, até porque o “homem unidimensional” não permite fazer compreender a humanidade.
A alternativa ao «nós» é a dependência dos demónios da divisão e da hostilidade, que conduz ao perigoso crescimento dos extremismos e do medo.