Agora, na Sua terra, onde correm notícias da Sua vida e falam das maravilhas que realiza, por onde passa, parece que estas nada valem. A porta para o descrédito é, exactamente, o ser dali, da terra. Mais um, dos deles. Conhecem os pais, os parentes. Mas parece que, as maravilhas que faz, não podem acontecer, devido às Suas origens. Não têm conhecimento que tenha frequentado alguma escola de altos estudos.

“Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos”. Se estivermos atentos ao que se passa, no nosso coração, nas nossas entranhas e também nos nossos pensamentos, vamos verificando que o que é de Deus nos conduz ao bem, nos leva à vida.

Tantas vezes, temos, também, a impressão que o Senhor dorme, que está longe, que não nos escuta. E, por incrível que nos pareça, é exactamente no meio da tormenta que o Senhor fala a Job e Se dirige aos discípulos. Afinal, o Seu dormir, o Seu silêncio, apresenta-se-nos como palavra, como ensinamento. Que nos diz Ele? Diz-nos que não nos evita as tormentas, mas que as vive e as atravessa connosco.

O Espírito de Deus, dom do Pai e do Filho, para nos ajudar a viver como filhos muito amados, preceder-nos-á. Irá sempre à nossa frente, abrindo-nos portas e janelas, dando-nos força, inspirando-nos palavras e gestos.

No Espirito tudo é recebido, tudo é dom, tudo é graça, esta é a chave para o bom êxito da empreitada. Levar a todos o amor de Deus, à semelhança do que foram testemunhando, em Jesus.