Pela educação formal em colégios e universidades ou pelo acompanhamento em centros, paróquias ou movimentos, os jesuítas são chamados a parar e a escutar os jovens. A anunciar-lhes a alegria de seguir Jesus e pertencer à sua Igreja.
Entre os pensamentos de todos os professores, há uma voz que apela à criatividade, que reconhece que os alunos e alunas não podem ser todos tratados igualmente.
Depois do primeiro embate do coronavírus no mundo da educação, da negação ou mesmo ansiedade, é agora o tempo da aceitação e de pensarmos em oportunidades de aprendizagem contínua, desafiando quer direcções de escolas, quer educadores.
Amar o próximo é deixar-lhe tempo para o ócio, para descobrir e aprofundar a companhia da família, é deixar a cada um tempo livre para aprender a gerir o seu novo tempo, sobretudo interiormente.
Quando ouvimos, intuímos, sentimos, no nosso interior, que Deus nos ama mesmo e que Ele não consegue abandonar-nos, aí é que o nosso olhar se transforma. Então começamos a arriscar viver sem medo de confiar.
No dia em que celebramos 29 anos da morte do Servo de Deus, Pedro Arrupe, SJ, que as suas palavras nos levem a pensar a nossa educação com os olhos postos em cada aluno e aluna que nos é confiado nesta missão de educar.
As escolas podem ser lugares para encontrar soluções que, não sendo imediatas, são duradouras. Um decálogo para fazer deste ano realmente um ano novo.
Há 30 anos, duas mulheres e seis homens foram mortos em El Salvador por perseverarem no anúncio do Evangelho. Inspirados no seu exemplo, muitos alunos dos jesuítas começaram a despertar para a injustiça social, pondo a sua fé em ação.
A atenção à dignidade de cada pessoa treina-se nos bastidores das nossas consciências para que, quando sairmos para os areais da vida, estejamos mais prontos a elogiar-nos e a cuidar-nos do que a humilhar e criticar.
Dicas para os professores sonharem enquanto descansam, depois de todas as reuniões que ainda têm pela frente.