Pedro Portela
Pedro Portela abriu pela primeira vez os olhos em Braga, no ano de 1970. Gostou tanto do que viu que aí vive desde então.
Um dia cruzou-se com uma mulher de sonho e, para não acordar, trocou com ela alianças. Como gostavam ambos de rir trataram de instalar em casa um ambiente de festa permanente e acolheram de braços abertos cada um dos seus quatro filhos. Borga garantida, bem se vê! Quando um dia viu um ZX Spectrum por dentro decidiu que queria estudar computadores, coitado, e concluiu engenharia de sistemas e informática, em 1994. Dono do seu nariz, tornou-se empresário em 1996, co-fundando uma empresa de design e multimédia, online e offline, que vendeu em 2006. Sem infidelidades teve oportunidade para se apaixonar segunda vez, mas pela rádio. Começou pirata em 1986 e em 1988 fez parte do grupo de pessoas com sangue na guelra que fundaram a Rádio Universitária do Minho, estação onde manteve um programa de autor chamado «o domínio dos deuses», entre 1988 e 2019. Em 2004, seguindo uma perigosa tendência para escolher o improvável, decidiu-se por uma carreira académica no Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho. Aí dedicou-se a tentar ensinar, obteve o grau de mestre em 2006, e o de doutor em 2015, com a rádio e a internet no centro do alvo. Aos fins-de-semana gosta de arregaçar as mangas e dedicar-se a projectos de voluntariado ou de calçar galochas para cuidar da horta familiar sem se queixar dos calos nas mãos. Tem-se dedicado, com sua mulher, a abraçar o que chamam a missão-família, desenvolvendo atividades diversas destinadas a namorados, a noivos e a casais, das quais se destaca O Relógio da Família. Quando for grande quer ser pequeno e livre.