Sou jornalista e tornei-me um alvo
Ser jornalista é dar a voz aos que a não têm. Obrigar os poderosos a sair do silêncio que os protege. Mostrar o que se quer esconder. Contar para que não se esqueça.
Ser jornalista é dar a voz aos que a não têm. Obrigar os poderosos a sair do silêncio que os protege. Mostrar o que se quer esconder. Contar para que não se esqueça.
O racismo é a ferramenta pela qual tornamos menos humanos aqueles que são, pela biologia, semelhantes a nós em tudo. Permite-nos assumir uma posição de superioridade que serve para explorar e oprimir os que identificamos como os “outros”.
Estas ideias radicais fazem todas parte da Doutrina Social da Igreja. Não são o programa de um partido radical de esquerda (embora de alguma forma o pudessem ser).
As bombas caem, uma após outra, sobre Gaza. É lá que estão os reféns israelitas, sujeitos a ficar debaixo dos escombros provocados por quem os devia salvar.
Uma sociedade decente não pode aceitar que há uma equivalência entre os que têm o que comer e onde dormir e os que não têm, deixando que as diferenças de resultados se expliquem todas pelo mérito.
Sabemos pouco de quem são, onde vivem e como vivem estas pessoas. Na verdade, não pensamos nelas sequer como pessoas. São pobres.
O mérito tornou-se na medida de todas as coisas e fez-nos esquecer a ideia de que uma sociedade é tão mais justa quanto mais for capaz de diminuir a desigualdade.