Os usos e abusos do “Conservadorismo”
Os conservadores não devem assim perder a oportunidade de liderar um programa reformista moderado que assegure uma repartição mais justa da riqueza e das oportunidades.
Os conservadores não devem assim perder a oportunidade de liderar um programa reformista moderado que assegure uma repartição mais justa da riqueza e das oportunidades.
Porque é que sair tarde do trabalho é socialmente percecionado como algo meritório ou, pelo menos, aceitável? Em diversos países do Norte da Europa passa-se precisamente o contrário.
É fácil pedir a demissão de um ministro. Difícil, isso sim, é ter boas ideias.
Quando “avançar para diante” implica deixar de olhar para a pessoa, fechar-se no seu egoísmo, ser indiferente à vida ou morte do semelhante, estamos em evidente regressão.
Quando existe a expetativa de que uma determinada lei deixará de o ser em algum momento, abre-se caminho a comportamentos oportunistas que minam a coesão social.
É pois tempo de trazer os ideais de volta à política. Se queremos alargar os horizontes da nossa cidadania, não podemos deixar a ideologia morrer.
Cuidar de um povo não é isolá-lo nem prendê-lo ao passado. Não é incitá-lo ao ódio e à violência. Não é torná-lo arrogante e soberbo. É, sim, desenhar políticas que são ajustadas à realidade desse povo e que têm em conta os seus valores e tradições, numa perspetiva de renovação e crescimento coletivos.