Azul – perder-me na esperança
Um texto imerso na cor nova da esperança. Aqui, o azul torna-se metáfora de Deus: presença e ausência, plenitude e vazio. Como a vida, como a fé.
Um texto imerso na cor nova da esperança. Aqui, o azul torna-se metáfora de Deus: presença e ausência, plenitude e vazio. Como a vida, como a fé.
Aquele lugar do não de Deus onde Ele nos mostra o seu grande sim, onde Ele se revela e enche o breu com os sinais da sua presença. E essa é a beleza que nos é dada a viver agora. Não é toda, mas é a possível.
Camões ensinou-me a saber reconhecer as minhas lágrimas na cara daquelas mulheres que soluçavam pelos filhos e a dar voz às suas súplicas. A chorar a mudança e o tempo que não volta, mas em tudo querer novidade.
E a beleza nasceu comigo, de novo. Tu que nasceste em mim. E deixei-te transformares-me. Amar-te, também. Um fogo no coração que jamais se iria apagar.
Uma professora de teatro dizia-me muitas vezes que um ator em palco tem de ser generoso. Acho que nunca cheguei a perceber realmente o que ela queria dizer, até hoje.