I SEMANA DA QUARESMA
Três notas inspiram o nosso caminhar, para a Páscoa, e acompanham-nos o tempo todo: a oração, a esmola e o jejum.
Três notas inspiram o nosso caminhar, para a Páscoa, e acompanham-nos o tempo todo: a oração, a esmola e o jejum.
A palavra ecoa: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho». É Jesus que no-la transmite. É este o tempo que temos, para nos abrirmos à palavra de Jesus e olhar para a ocasião como um tempo de graça.
“A caridade alegra-se ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado… A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão”.
in Papa Francisco, Mensagem para a Quaresma 2021
“A caridade alegra-se ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado… A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão”.
Papa Francisco
«Vamos subir a Jerusalém…» (Mt 20, 18).
Quaresma: tempo para renovar fé, esperança e caridade.
(Papa Francisco)
Não estamos sós, estamos juntos, somos Igreja, somos Comunidade.
O leproso é bem consciente da força do desejo, que tem, de ver-se livre do mal, que lhe vai subtraindo a alegria de viver. Já lhe terão chegado aos ouvidos as maravilhas da acção de Jesus. Procura-O, encontra-O, manifesta-Lhe o seu anseio. Este anseio vem ao encontro da missão de Jesus, de dar a vida a todos.
Jesus, no Evangelho, ensina-nos esta arte de partilhar a vida recebida. Vive cada momento como dom. Vive entregando aquilo que recebe, a todos aqueles com quem se cruza. Tem, tal como nós, vinte e quatro horas em cada dia.
“Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno?”, manifesta bem esse mal-estar interior, que nos faz viver à defesa. Mas este grito interpelador, lançado a Jesus, é uma boa brecha para olharmos para a nossa relação com Deus.
Ontem, como hoje, a experiência da brevidade do tempo. As vinte e quatro horas, que nos são dadas em cada dia, parecem não ser suficientes, para tudo o que queremos viver.