2°. Domingo da Quaresma

“Tu és meu Filho, amo-te muito”. É a experiência de sermos amados, incondicionalmente, que nos transfigura.

Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto. 

Do Evangelho S. Lucas

Jesus convida os discípulos a subir à montanha, o lugar de Deus, para orar. Também esse convite nos é feito, uma e outra vez, por Jesus. Com Ele, aprendemos o que significa escutar o Pai e o quanto isso nos pode transformar. Não temos que ter medo, mas sim confiar e escutar a Sua voz. Este diz-nos, em Jesus: “Tu és meu Filho, amo-te muito”. É a experiência de sermos amados, incondicionalmente, que nos transfigura.

Pe. Sérgio Nunes, sj

17 de Março de 2019