Desde o dia 18 de novembro, por iniciativa do Papa Francisco, que se está a assinalar, em todo o mundo, o Dia dos Pobres.
Este dia pretende ajudar-nos a refletir sobre a pobreza e a forma como ela está presente no mundo à nossa volta. A combatermos a cultura de indiferença e de exclusão entre as pessoas, promovendo a cultura do encontro da justiça e paz social.
«Neste Dia Mundial, somos convidados a tornar concretas as palavras do Salmo: «Os pobres comerão e serão saciados» (Sal 22, 27). Sabemos que no templo de Jerusalém, depois do rito do sacrifício, tinha lugar o banquete. Esta foi uma experiência que, no ano passado, enriqueceu a celebração do primeiro Dia Mundial dos Pobres, em muitas dioceses. Muitos encontraram o calor duma casa, a alegria duma refeição festiva e a solidariedade de quantos quiseram compartilhar a mesa de forma simples e fraterna. Gostaria que, também neste ano e para o futuro, este Dia fosse celebrado sob o signo da alegria pela reencontrada capacidade de estar juntos. Rezar juntos em comunidade e compartilhar a refeição no dia de domingo é uma experiência que nos leva de volta à primitiva comunidade cristã, que o evangelista Lucas descreve em toda a sua originalidade e simplicidade: «Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações. (…) Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um» (At 2, 42.44-45).»
(cf. Mensagem do Papa para o II Dia Mundial dos Pobres)
foto: Pe. Paulo Teia