Comunidade Jesuíta da Covilhã – O farol de fé na cidade de montanha

O edifício da comunidade impõe-se central na cidade e mantém-se visível como se de um farol se tratasse. Desde da sua fundação é ponto de encontro de paroquianos, crentes e daqueles que fazem caminho; ponto de referência de várias actividades e partilha de oração, de experiências e de vidas.

O edifício da comunidade impõe-se central na cidade e mantém-se visível como se de um farol se tratasse. Desde da sua fundação é ponto de encontro de paroquianos, crentes e daqueles que fazem caminho; ponto de referência de várias actividades e partilha de oração, de experiências e de vidas. Sob amparo da luz jesuíta, muitos são os que ali recorrem em alegria e tristeza; em desespero ou em conforto; na busca de mais e no encontro de Tudo; na necessidade e no servir; na procura de saber e no conhecer.

Em mais de cem anos de presença muitos são os que, contagiando e deixando-se contagiar, também eles se transformaram em farol, alargando referências na comunidade e na cidade. Pelo seu exemplo, amor, serviço, espirito e alegria são luz num quotidiano de cristão, daqueles que desejam em tudo amar e servir. Aqueles que já só são luz, estão certamente representados no enorme coração de Jesus que ilumina o horizonte de todos quantos querem ser guiados. Aquele enorme Sagrado Coração de Jesus que nos parece aquecer as frias noites de celebração em comunidade; que aquece as frias almas que O procuram; que alegra as inúmeras crianças e jovens que ali recebem apoio na caminhada de fé; que incentiva tantos movimentos apostólicos; que ilumina tantos sacerdotes nas mensagens que dirigem diariamente aos fiéis. 

Seria impossível realçar apenas uma única acção deste farol. Com efeito, esta comunidade vive em graça. Desde logo, com um pujante movimento catequético e de formação bíblica; com uma Conferência Vicentina que alimenta os que não tem pão; com uma contagiante CVX que se impõe em partilha para lá da comunidade; com as Equipas de Nossa Senhora que reúnem olhares sobre uma vida em casal e em família; com os movimentos litúrgicos e coros que presenteiam as cerimónias; com os movimentos de oração que oram por todos os que a desconhecem e tudo isto seria impossível não fosse pela Glória de Deus e pelo serviço de tantos sacerdotes e leigos que deram e dão a vida por esta comunidade.

Nuno Reis