Obrigado, querido Papa Francisco!
A história da minha vocação à luz do Pontificado de Francisco.
A história da minha vocação à luz do Pontificado de Francisco.
A Ecologia Integral tornou-se hoje um vetor importante da missão da Igreja e não pode ser vista como um apêndice mais ou menos opcional do anúncio e do testemunho dos cristãos.
Saibamos estar à altura do legado de Francisco, reconhecendo a nossa dependência uns dos outros e exercendo a virtude da misericórdia, especialmente diante daqueles que são diferentes de nós.
Os contos de Torga versam sobre episódios corriqueiros da vida das aldeias montanhosas da região de Trás-os-Montes. Ainda mais do que à beleza monumental das paisagens, a escrita de Torga conduz-nos ao epicentro da experiência humana, no que ela pode ter de mais supersticioso ou virtuoso, rude ou nobre, animalesco ou grandioso. Penetramos naquilo que de mais essencial pode o homem viver naquelas circunstâncias aparentemente fechadas ao mundo, mas efetivamente abertas à riqueza do mundo interior, do ecossistema da vizinhança, do infinito que brota da terra.
O humanismo existencialista não embarca em generalizações totalizantes e finais do que é ou deixa de ser o homem. Antes, afirma que o homem existe “projetando-se e existindo fora de si”, bem como “perseguindo fins transcendentes”. É neste sentido que a “existência precede a essência”.
Resta lançarmo-nos sem medo, diariamente, nessa viagem existencial – de risco, criatividade, superação, sonho – que os nossos “egrégios avós” inauguraram. Sem medo de a transpor para todos os domínios da nossa vida, sabendo que ela implicará sacrifício, mas que, ultimamente, fará jus ao canto que a eternizou.
Encontramos em Camilo e em Eduardo Lourenço, apesar da diferença de épocas nas quais escrevem, e da diversidade tanto de registos como de estratégias argumentativas que adotam, uma crítica comum à mentalidade do novo-riquismo português, que é intemporal, inter-geográfico e interclassista.
Um Minho que não se pretende paisagístico. Não sendo essa a sua preocupação, Camilo procura dar importância ao interior desta terra: aos vícios e virtudes dos seus habitantes, às relações que fazem daquela terra “o Minho” e “minhotos” os que aí vivem.
A dualidade entre comunitarismo e individualismo que a novela reflete põe em evidência a complexidade das escolhas humanas e como estas são moldadas pelos valores da comunidade (ethos) à qual o indivíduo pertence.
A boa morte e a boa vivência da doença por parte de uma pessoa, quando acompanhada por um cuidador, dependem muito do papel deste. Há um mistério grande no saber adoecer e morrer, e ainda um mistério maior no saber deixar partir. Também no teatro, o ator morre para surgir a personagem e, como bom cuidador, abre espaço para dar vida à peça.