Agradece o dia. Agradece o despertar e o acordar. Em casa ou no trabalho, sozinho ou acompanhado, Deus em ti e contigo. A meio do dia ou na força da tarde, na luta ou no recomeço, no êxito ou no fracasso, na rotina ou na novidade.
Recorda o dia de hoje a partir do olhar amoroso de Deus. Aquele olhar de quem te acha cheio de graça e de quem se comove com a tua fragilidade.
As obras do Senhor são grandes. Não tenhas medo de olhar com tempo a grandeza das obras do Senhor. E das tuas obras também.
Pão amassado ou cozido, inteiro ou partido, digerido ou mastigado, rasgado ou desfeito. O pão para se transformar em alimento precisa de ser trincado, desfeito e feito carne. Feito vida, gestos e palavras.
Não perguntes, agora, pela eficácia ou pela eficiência da tua fé, pelos resultados ou os efeitos da tua dedicação nem pelo mérito do teu cansaço. Não faças contas. Não faças demasiadas contas. Coloca-te, simplesmente, diante de Deus.
A semana está a chegar ao fim. Entre a vida pessoal e o trabalho, viveste muitos sentimentos estes dias. Recupera tudo o que faz parte de ti neste momento e diz com o salmista: «O Senhor é a minha luz e salvação».
«A noite vai caindo e o dia já está no ocaso», dizem os discípulos de Emaús a Jesus ressuscitado. Nesta hora de fim de dia, o Senhor visita-te para estar contigo. Acolhe-o onde estás e deixa-te simplesmente estar na sua companhia.
Esta noite, o Ressuscitado vem ao teu encontro. Aproveita-o para louvar a vida de Jesus nas coisas do teu dia de hoje: as pessoas e os momentos que viveste.
Abre a janela do lugar onde te encontras e sente a aragem da noite. Imagina que é o Senhor a fazer-se presente, a envolver-te numa vida nova.
Olha agora para o dia que termina e agradece algum momento em que o Jesus te trouxe consolação e alegria. Esta é a marca do tempo pascal