Joaquim Sapinho
Joaquim Sapinho nasceu em 1965 na Freguesia e Concelho do Sabugal, distrito da Guarda.
Formou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa onde é, atualmente, professor da área de realização.
A primeira longa-metragem de Joaquim Sapinho, Corte de Cabelo, estreou em 1995 Antes realizou alguns documentários para a televisão. Com Corte de Cabelo, o realizador participou no Festival de Cinema de Locarno e viu o seu filme ser nomeado para o Leopardo de Ouro.
Trabalhando na área do cinema também como produtor, diretor de fotografia, argumentista, Sapinho fundou, com Luís Correia, a produtora Rosa Filmes. Algum tempo depois, Luís Correia foi substituído por Amândio Coroado, que produziu vários filmes de Joaquim Sapinho, a quem se seguiu, desde 2003, Maria João Sigalho.
Em 2003, Sapinho lança a sua segunda longa-metragem A Mulher Polícia que foi escolhida de entre cerca de 900 películas para fazer parte da seleção oficial do 53.º Festival de Cinema de Berlim, onde viria a fazer a sua estreia mundial.
Nos anos seguintes, dedica-se ao seu maior projeto até a data: Diários da Bósnia. Filmado entre 1996 e 1998 é lançado apenas em 2006. É um filme documental sobre a guerra da Bósnia, as suas graves consequências na população e os árduos anos que se seguiram. Teve estreia mundial no Festival de Cinema de Pusan.
Em 2011, lança Deste Lado da Ressurreição, que tem estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, na secção Visions. Foi considerado um dos dez melhores filmes do ano por Haden Guest, diretor do Harvard Film Archive, na revista Film Comment.
É membro do Conselho de redação da Revista Brotéria – Cristianismo e Cultura.
Fonte: wikiipédia.