Hoje, olhando o Menino, à semelhança de Ana e Simeão, também nós nos vamos rever e maravilhar n’Ele. Todos nós somos recebidos uns dos outros, a partir de um Deus que é Pai, doador de Vida. De um Deus que é irmão, outorgador de fraternidade. De um Deus que é Espírito, criador de comunhão.
Somos filhos de um Deus que é Pai, que nos dá a vida, e no qual podemos pôr toda a nossa confiança e toda a nossa esperança. Tudo é dom, tudo é graça. Não temos como merecer tão grande obséquio, temos, simplesmente, que agradecer.
Estamos às portas do Natal do Senhor. Dispomo-nos a acender as candeias e ir, na noite, ao encontro do Senhor, que vai nascer. Somos tentados a ir de forma exuberante. Quando estamos assim, escutamos no Evangelho a anunciação a Maria e como que um freio nos detém.
Em Jesus, experimentamos como Deus é Fiel. Cumpre sempre a palavra dada, nunca defrauda. Os pobres, os deserdados, os desfavorecidos apercebem-se do olhar de Jesus, para com eles.
Todo o Antigo Testamento foi uma delicada operação de Deus, a preparar o nosso coração para O receber. Sempre em diálogo connosco, foi-Se revelando cada vez mais próximo, até Se fazer um como nós.
Vida Paroquial, o presente e o futuro
Manifestamos ao Senhor como gostaríamos de O conhecer melhor, de saber o Seu nome, de ver o Seu rosto. Este desejo, esta sede, enlaça a todos, sem excepção, de um lado ao outro da terra.
CATEQUESE DO 1º. ANO
A parábola do juízo final, em São Mateus, é actualizada a partir do encontro último de Jesus Cristo, com os dois malfeitores, no alto da cruz. Os dois foram crucificados com Ele, um à Sua esquerda e outro à Sua direita. Podemos rever-nos ali. Todos nós somos malfeitores, Jesus é o único benfeitor.
É no aqui e agora, enquanto é dia, que somos chamados a pôr a render o talento que Deus nos entregou. Não descuremos o tempo, não escamoteemos oportunidades. Felizes seremos se nos encontrar vigilantes no Seu regresso.