«Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo»
Com Maria, aprendemos a escutar a Palavra do Senhor e a deixar que esta nos vá recriando.
Com Maria, aprendemos a escutar a Palavra do Senhor e a deixar que esta nos vá recriando.
Eis que o Senhor vem. Chega, bate à porta. Preparemos o nosso coração, abramos os olhos, despertemos da sonolência.
Também nós temos dificuldade em aceitar que o Rei se nos apresente no máximo do Seu abaixamento. No entanto, é especialmente aqui, na fraqueza e no não poder, que se manifesta a realeza do Reino.
O vivermos, em todas as circunstâncias da nossa vida, na presença de Deus e sob o Seu olhar, ajudará a que o nosso coração se torne o verdadeiro Templo, que o Senhor quer edificar e habitar.
“O caminho com futuro será a prática das boas obras, apesar das dificuldades que se possam erguer para as travar. Encomenda-os ao Senhor, pedindo-lhes que amem a Deus e sejam perseverantes na esperança.”
O pequeno Zaqueu, no seu contentamento, na sua alegria, não pode estar mais certo da imensidão deste amor, que se revela em Jesus e que o seu coração, em segredo, tanto desejava.
Dois homens sobem ao Templo, subimos com eles, acompanhamo-los. Abrimo-nos, desta forma, à parábola que o Senhor nos propõe.
A oração é em si mesma valiosa. Tantas vezes, oramos movidos pelas nossas aflições, pelas nossas lutas. No entanto, o conseguir resposta para elas não é o mais importante.
A palavra do Senhor é só uma, desde sempre e para sempre. Uma palavra fiel, libertadora, criadora e recriadora. Paulo, Naamã e o Samaritano vivem agradecidos, confiantes na fidelidade de quem os libertou do que lhes roubava a vida.
“Antes como a força da água, que silenciosa e ardilosamente vai invadindo todos os lugares e os vai embebendo. Gota a gota, devagarinho, dentro do que nos é possível, aí está Deus a ajudar-nos”