Acompanhar o Senhor na sua paixão há-de brotar, de mim, como expressão de uma amizade reconhecida e que sinto retribuir. A amizade é reciprocidade. É nos momentos de dor e de prova que a amizade tem a grande oportunidade de ser purificada de tudo aquilo que a pode fechar em si mesma e destruir.
Ele, cada vez mais, em nós. Que nos abramos à Sua entrega, à Sua paixão por nós. Hoje, não só Ele continua a viver a Sua paixão, mas também é, para todos nós, o vaso de perfume que se quebra, totalmente, em nosso favor, que nos perfuma a existência e nos serve de bálsamo, nas nossas sextas-feiras santas.
P. Sérgio Diz Nunes, sj