Queridos amigos e amigas,
Já lá vai um tempo desde que aí estive na Covilhã a passar uma Quaresma especial. Quero agora, depois de “digerida” esta experiência, partilhar um pouco do que fui sentindo e aprendendo convosco.
Como sabem, estou no segundo ano do Noviciado da Companhia de Jesus. Esta é a primeira fase da formação de um jesuíta, antes dos estudos de Humanidades, Filosofia e Teologia (www.pontosj.pt/serjesuita).
O Noviciado é um caminho de aprofundamento de Fé, de maior conhecimento da minha vocação e do estilo de vida que sou chamado a viver. Uma das experiências que se propõem aos noviços é um tempo de vivência numa comunidade de jesuítas “no activo”. Assim, a minha experiência pela Covilhã foi uma importante parte do percurso de formação.
Fui enviado para a Covilhã e tentei estar disponível para ajudar no que me fosse pedido. Recordo com gosto os sábados de Catequese, as reuniões da Legião de Maria, o apoio às Conferências Vicentinas, a participação no coro do sábado, as reuniões de escuteiros no Agrupamento 20, a Via Sacra das 6ªs feiras, a procissão do Enterro do Senhor, a Via Sacra na Cidade, o Curso Bíblico do P. Rios, a preparação do dia de retiro para os jovens do 10ºano, os cafés no Barcarola, a reunião de CVX, a Ceia Judaica para universitários, as missas e as Conferências de Quaresma na UBI CAP, as visitas à prisão, ao hospital, aos doentes.
Lembro com especial carinho as vezes em que acompanhei as Ministras da Comunhão nas visitas aos doentes da Covilhã, da Vila do Carvalho e arredores, assim como as visitas às Irmãs Doroteias e às Religiosas do Sagrado Coração de Maria.
Acima de tudo, lembro-me de cada pessoa… tantas pessoas que nem me arrisco a nomear todas.
Fico convosco com a Covilhã e com estas recordações gravadas no coração como momentos e locais onde Deus se fez presente na minha vida e me quis ensinar algo. Acho que o que mais aprendi foi a importância da comunidade, de uma comunidade cristã viva, que celebra junta, que reza, que se une para a missa diariamente ou semanalmente.
Fico convosco com a Covilhã e com estas recordações gravadas no coração como momentos e locais onde Deus se fez presente na minha vida e me quis ensinar algo. Acho que o que mais aprendi foi a importância da comunidade, de uma comunidade cristã viva, que celebra junta, que reza, que se une para a missa diariamente ou semanalmente.
Que o Espírito Santo nos encha a todos, e a vocês em especial, com a Graça de ser cada vez mais Comunidade.
Quero agradecer especialmente a cada um dos jesuítas que me receberam tão bem: P. Rafael Morão, P. Manuel Vaz Pato, P. José Augusto Sousa, P. Henrique Rios, P. Sérgio Diz Nunes e P. Abel Bandeira.
Obrigado a todos.
Zé Maria
COVILHÃ – Quaresma 2019