Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

A coerência de Jesus manifesta-nos como o amor consiste mais em obras do que em palavras.

Então chegou Jesus com os discípulos, e na altura devida todos se sentaram à mesa. Jesus disse:  “Desejei muito comer esta Páscoa convosco antes de começar o meu sofrimento. Porque agora vos digo que não comerei outra vez assim em vossa companhia senão quando o que esta refeição representa se realizar no reino de Deus.”

Pegou então num copo de vinho e, depois de ter dado graças, disse: “Tomem e repartam entre si, porque só tornarei a beber vinho quando tiver chegado o reino de Deus”.

Depois pegou no pão e, dando igualmente graças a Deus por ele, partiu­o e deu­o aos discípulos: “Este é o meu corpo, que é dado em vosso favor. Façam isto em memória de mim.” Depois da ceia serviu­lhes de novo um copo de vinho, dizendo: “Este vinho é o sinal do novo pacto, assinado com o meu sangue, que é derramado em sacrifício por vocês.

Mas aqui sentado comigo a esta mesa está também o homem que me vai trair.

O Filho do Homem tem de morrer porque isso faz parte do plano de Deus. Mas ai daquele que me trairá!”

Os discípulos puseram­se a perguntar entre si quem, de entre eles, seria capaz de fazer semelhante coisa!

Lucas 22:14-23

Um desejo ardente habita Jesus: sentar-Se à mesa connosco e dar-Se como alimento. Uma vida oferecida, em cada momento, mesmo quando não se quis acolhê-la.

Um desejo ardente habita Jesus: sentar-Se à mesa connosco e dar-Se como alimento. Uma vida oferecida, em cada momento, mesmo quando não se quis acolhê-la. Um Amor que é mais forte que tudo. Que vai além da indiferença e da ingratidão. A coerência de Jesus manifesta-nos como o amor consiste mais em obras do que em palavras. Em silêncio, vai passando entre todos e mostrando o que significa dar a vida pelos amigos.

Pe. Sérgio Nunes, sj