Do grupo «1900», a Ana Alvarenga afirma que estar em CVX é uma forma de permanecer “ancorada a Deus”.“Faz sentido na minha vida e sozinha disperso-me”, diz. Ana tem 39 anos e entou na CVX em 1995. Passados 24 anos, acredita ser esta a altura para estar disponível e retribuir “o muito” que esta forma de estar em Igreja lhe tem dado.

A Cristina Marcelo pertence ao grupo «A Tempo e oras». Retrocedemos com ela a 2012, ano em que entrou na CVX, para perceber que a “espiritualidade inaciana e estilo de vida em CVX” que experimenta são para si “fundamentais”. “A espiritualidade inaciana e o estilo de vida CVX têm-me feito crescer e ser mais inteira em todos os campos da minha vida”. A sua disponibilidade para pertencer à ER relaciona-se com a forma de “acolher a vontade de Deus” mas também pela “enorme gratidão” pelo bem que tem recebido.

A Inês Raposo integra o grupo «A Caminho». “A CVX tem vindo a ser instrumento que possibilita a minha integração na comunidade cristã e a relação com Deus”, afirma. Desde 2014 que Inês, através do seu grupo, tem vindo a aprofundar a espiritualidade inaciana e, diz, os Exercícios Espirituais têm sido marcantes na sua vida. Depois de rezar a possibilidade de integrar a ER, Inês entende o pedido como de “abertura” aos outros e à vida: “Sair de mim para ir ao encontro do outro. Contribuir e servir”.

Desde 2013 em CVX, Joana Lino fez a opção de procurar viver o estilo de vida marcado pelo “carisma e principios gerais”, utilizando os instrumentos que são propostos para confirmar que este é o seu caminho em Igreja de forma a viver “mais em comunhão com Jesus”. “Quanto mais me envolvo e aprendo, mais vontade e desejo tenho de aprofundar e me envolver com a CVX”, reitera. Com 36 anos, Joana integra o grupo Duc In Altum (DIA) e quer servir a CVX. “Com o meu sim quero retribuir tudo o que sinto por estar em CVX. Sinto que se é agora que me é pedido este serviço, é agora que tenho que o aceitar. Servir toda uma comunidade que, junta, quer caminhar e construir o mesmo Reino”.

José Eduardo Nunes tem caminhado no grupo «12+1» e desde outubro de 2005 entende que é na CVX que se tem aproximado de Jesus. “A CVX é o caminho que mais me aproxima de Cristo e consegue fazer de mim uma pessoa melhor”. Com 55 anos, aceitou ser candidato à ER para estar mais ao serviço respondendo a uma vocação: “Para entregar o que Deus quer de mim e deste modo estar mais ao seu serviço”.

A Liliana Seixas Pereira é uma «Aprendiz de viajante». Tem 33 anos  e entrou na CVX em 2012. Aqui encontra “uma familia” onde pode falar com Deus, partilhar o que sente e “crescer na fé”. “É um estilo de vida, uma forma de viver e ver Deus em todas as coisas. Identifico-me muito com a comunidade e os jesuitas”, explica. A disponibilidade para ser candidata decorre dos últimos dois anos ao serviço da ER, onde Liliana destaca o seu crescimento. “Gosto de servir e, neste momento, sinto que passa por aqui o meu serviço. Pertencer à equipa faz de mim uma pessoa mais rica e próxima de Deus, sinto que a minha fé cresceu muito”.

«Mais além» é o nome do grupo que Maria Helena Prata integra. Entrou na CVX em 2008, para “perceber melhor «por onde andavam» alguns amigos”. “O entusiasmo da novidade foi cedendo a vez à percepção de estar perante uma extraordinária oportunidade de ampliação de consciência, de relação com Deus, num caminho de crescimento com consequências práticas e concretas na minha vida e na minha relação com os outros”, dá conta. Perante o desafio de ser candidata à Equipa Regional, a Helena entende ser esta a altura ideal. Com o crescimento da comunidade e o apelo à colaboração dos membros, o sentimento de “devolver à CVX” o “muito” que tem recebido, começou a tomar lugar. “Na expetativa de, de acordo com as minhas capacidades, poder contribuir para responder às necessidades da Região Sul”.

Do grupo «DIA», chega Mariana Mira Delgado, em CVX desde 2013. “Aqui descobri o meu caminho em comunidade e em Igreja”, explica. Conhecendo os principios gerais, Mariana afirma ser este o estilo de vida que mais a completa, “na procura de uma proximidade da relação com Jesus”, reconhcendo também “a importância dos EE e do exame de consciência como parte da vida quotidiana e de um caminho de santidade”. A sua disponibilidade para aceitar ser candidata à ER advém do “muito” que já recebeu da “comunidade alargada”. “Ao estar em CVX estou não só no meu pequeno grupo mas também na comunidade regional, nacional e mundial e sinto que posso, e devo, também contribuir para o seu funcionamento e crescimento”.

Marina Teixeira pertence ao grupo «Aprendiz de viajante». Com 31 anos, a integrar a CVX desde 2009, com um percurso na CVX-U, Marina foi se descobrindo na relação com Deus: “leiga, inaciana, enviada ao mundo, para estar no mundo, como apóstolo de Jesus”. Estar em CVX mostra-lhe a sua vocação, permitindo-lhe também que Deus a “crie e sonhe”, ajudando a viver acompanhada por uma comunidade que partilha o mesmo carisma. Ser candidata à ER é para Marina um “pedido de Jesus”. “Senti ter a disponibilidade para aceitar ser candidata e a vontade e desejo de ajudar a Comunidade, e cada um nela inserida, a fazer caminho neste modo de estar na Igreja e no mundo”.

É no grupo «Kairos» que Miguel Simões caminha em CVX. Com 46 anos, entende que estar em CVX é a sua forma de pertença à Igreja. “Através da espiritualidade inaciana encontro o caminho para o Amor de Deus por mim”, explica. A sua disponibilidade para ser candidato à ER prende-se com a sua vontade de servir a comunidade, “partilhando as graças” que tem recebido.

Conhecidos os candidatos, há um tempo de discernimento para a escolha, que deve ser feita em grupo, depois de rezada por cada um.

Compete a cada grupo a decisão em quem votar; será o animador, ou outro elemento indicado pelo grupo,  que participa na votação a decorrer na Assembleia Regional/Festa de Encerramento, a ter lugar no Rodízio, no dia 23, às 10h.