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Por um V Império a repensar

Para instaurar o “império universal do Amor” teremos de ler o canto d’Os Lusíadas e “de o ser no que tem de mais humano”, abrindo-nos à aventura caridosa de nos tornarmos “língua por novas pátrias [e] de novas maneiras soletradas”.

Um animal que conta histórias

Os contos de Torga versam sobre episódios corriqueiros da vida das aldeias montanhosas da região de Trás-os-Montes. Ainda mais do que à beleza monumental das paisagens, a escrita de Torga conduz-nos ao epicentro da experiência humana, no que ela pode ter de mais supersticioso ou virtuoso, rude ou nobre, animalesco ou grandioso. Penetramos naquilo que de mais essencial pode o homem viver naquelas circunstâncias aparentemente fechadas ao mundo, mas efetivamente abertas à riqueza do mundo interior, do ecossistema da vizinhança, do infinito que brota da terra. 

“O Existencialismo é um Humanismo”, de Sartre a Torga

O humanismo existencialista não embarca em generalizações totalizantes e finais do que é ou deixa de ser o homem. Antes, afirma que o homem existe “projetando-se e existindo fora de si”, bem como “perseguindo fins transcendentes”. É neste sentido que a “existência precede a essência”.