“In memoriam” de Francisco, o Papa da Misericórdia
Saibamos estar à altura do legado de Francisco, reconhecendo a nossa dependência uns dos outros e exercendo a virtude da misericórdia, especialmente diante daqueles que são diferentes de nós.
Saibamos estar à altura do legado de Francisco, reconhecendo a nossa dependência uns dos outros e exercendo a virtude da misericórdia, especialmente diante daqueles que são diferentes de nós.
Os contos de Torga versam sobre episódios corriqueiros da vida das aldeias montanhosas da região de Trás-os-Montes. Ainda mais do que à beleza monumental das paisagens, a escrita de Torga conduz-nos ao epicentro da experiência humana, no que ela pode ter de mais supersticioso ou virtuoso, rude ou nobre, animalesco ou grandioso. Penetramos naquilo que de mais essencial pode o homem viver naquelas circunstâncias aparentemente fechadas ao mundo, mas efetivamente abertas à riqueza do mundo interior, do ecossistema da vizinhança, do infinito que brota da terra.
O humanismo existencialista não embarca em generalizações totalizantes e finais do que é ou deixa de ser o homem. Antes, afirma que o homem existe “projetando-se e existindo fora de si”, bem como “perseguindo fins transcendentes”. É neste sentido que a “existência precede a essência”.
Resta lançarmo-nos sem medo, diariamente, nessa viagem existencial – de risco, criatividade, superação, sonho – que os nossos “egrégios avós” inauguraram. Sem medo de a transpor para todos os domínios da nossa vida, sabendo que ela implicará sacrifício, mas que, ultimamente, fará jus ao canto que a eternizou.
Encontramos em Camilo e em Eduardo Lourenço, apesar da diferença de épocas nas quais escrevem, e da diversidade tanto de registos como de estratégias argumentativas que adotam, uma crítica comum à mentalidade do novo-riquismo português, que é intemporal, inter-geográfico e interclassista.
Contando 15 anos de êxitos e de grande popularidade junto de um público variado, o concerto teve o condão duplo de apresentar o novo álbum e de recuperar os temas que têm marcado um percurso de grande solidez e versatilidade, desde os estúdios de Alvalade e em bom português.
Durante a semana de oração pelas vocações, a Comunidade Pedro Arrupe foi desafiada a propor um conjunto de orações para toda a Província rezar. Partilhamos aqui a nossa proposta, adaptando-a a todos os que quiserem rezar connosco.
O início da Fé Cristã, e de qualquer vocação, “encontra o seu centro propulsor na Ressurreição de Cristo, que contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da Ressurreição” (Papa Francisco). Deixo três registos deste mistério, vivido por mim como jovem inquieto, como noviço e como jesuíta em formação. Não necessariamente por esta ordem.
Hoje vivi o dia mais sombrio desde que sou ministra. O primeiro-ministro demitiu-se na sequência da suspeita da sua intervenção nos negócios do novo Data Center de Sines. Aquele parágrafo da Procuradoria-Geral da República não lhe deu outra opção.
“Para viajar, basta existir”, escreveu Pessoa e cantam os Capitão Fausto. Aqui segue uma tríade sobre este ofício de viajar, pela história, pela interioridade e pela América. Em tempos de guerra, “vemos, ouvimos e lemos / não podemos ignorar”.