A Igreja

Edificada no lugar da antiga igreja de S. Tiago, é comprada em 1871, pelo Padre jesuíta Nicolau Rodrigues, que a manda demolir para se construir uma nova, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.

Construído nos anos de 1875 a 1877, tinha cinco altares, sendo o altar-mor dedicado ao Coração de Jesus, com os tetos abobadados e magníficos ornamentos. Os tetos e altares eram de estilo gótico, feitos por Francisco Borges Grainha. É desta altura a construção da torre sineira, concluída em 1888.

Com a vinda da República, a igreja é utilizada como celeiro, e armazém municipal e depois tribunal da comarca. Em Novembro de 1942 é destruída por um terrível incêndio. Já no século XX foi comprada novamente pelos jesuítas que a reerguem na forma que hoje se apresenta.

Com um estilo muito simples, tem na sua fachada três quadros com esculturas de Joaquim Correia, que representam o martírio do Beato Francisco Álvares, natural da Covilhã, o Sagrado Coração de Jesus e o martírio do jesuíta covilhanense António de Sousa. No altar-mor podemos admirar um fresco, representando o Sagrado Coração de Jesus, pintado por Martins Barata.

Párocos

Pe. Sérgio Diz Nunes, sj

Nasceu em 1961 e entrou no Noviciado da Companhia de Jesus, em 1982.  Em  1994 foi ordenado Sacerdote na Sé Nova em Coimbra.
Foi nomeado Pároco moderador “in solidum” de S. Pedro da Covilhã em 30 de setembro de 2018

Contactos:  275086549, [email protected]

 

Pe. Rafael Forjaz Morão, sj

Nasceu em 1962, na Covilhã e entrou no Noviciado da Companhia de Jesus em Coimbra, em outubro de 1988.Em 1999 foi ordenado Sacerdote na Igreja do Coração de Jesus, na Covilhã.
Foi nomeado Pároco “in solidum” de S. Pedro da Covilhã em 30 de setembro de 2018

Contactos: 275184130, [email protected]

A paróquia

Depois de, em 1863, os Padres da Companhia de Jesus terem tomado conta do Colégio dos Órfãos de S. Fiel, foi fundada, em 1871, na Covilhã, uma Residência para ministérios apostólicos, tendo sido construídas, em 1875 e 1876, uma igreja e o edifício da residência. Em 1910, os Jesuítas foram forçados a sair, tendo regressado em 1929.

A igreja, que já tinha sido utilizada como armazém, era, nessa altura, utilizada como tribunal, e a residência como dependência desse tribunal.

Em finais da década de 1940, a igreja ardeu e a Companhia adquiriu as ruínas, que restaurou, tendo sido reaberta ao culto a 10 de Fevereiro de 1952. Em 1965, a Comunidade voltou a viver no atual edifício, que foi minimamente restaurado com o auxílio de amigos e benfeitores.

Em 1969, a Companhia de Jesus encarregou-se da Paróquia de S. Pedro. Esta, com cerca de 2600 habitantes, teve até ao final do século XIX, a igreja de S. Pedro como Igreja paroquial, a qual se situava junto à Misericórdia e Judiaria.

Demolida esta igreja pelas entidades públicas, o culto passou a efetuar-se, primeiro na Igreja da Misericórdia, até que esta entrou em obras, e depois utilizou-se a capela de S. João de Malta, pequeno templo de raízes românicas, remodelado no século XVIII, até passar a ser utilizada a igreja dos Jesuítas, um templo mais amplo e moderno que poderia servir melhor os paroquianos de S. Pedro em substituição da Capela de S. João de Malta, continuando contudo, esta capela a manter conjuntamente a categoria de Igreja Paroquial.

A paróquia, actualmente confiada à Companhia de Jesus, além das actividades paroquiais inerentes em que as confissões diárias e a catequese assumem particular relevo, proporciona assistência espiritual a diversos grupos e movimentos da cidade.