Pelo Evangelho até ao Natal
Iniciamos na próxima terça-feira dia 28 às 21:00 horas. #espitualidadeàsterças #peloevangelhoatéaonatal
Iniciamos na próxima terça-feira dia 28 às 21:00 horas. #espitualidadeàsterças #peloevangelhoatéaonatal
Quando não seguimos esta estrada da consolação, desviamo-nos da nossa vocação, à comunhão com Deus e com os outros. Ficamos à beira do caminho, e o sofrimento parece crescer e tomar conta de nós. Nada vemos, não sabemos nem que fazer nem por onde seguir. Sentimo-nos como que perdidos. O nosso coração, que anseia pela comunhão, grita: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim».
Aos filhos de Zebedeu Jesus pergunta: “Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o baptismo com que Eu vou ser baptizado?”. Eles, na sua inconsciência, respondem de imediato: “Podemos”. Então, Jesus diz, a todos aqueles a quem chamou, que há que olhar as coisas de uma maneira diferente, daquela que temos como habitual.
Quanto mais soubermos apreciar o bem que há em cada um, tanto mais o saberemos fazer crescer, em favor de todos. Melhor perceberemos a riqueza de cada um, e como ela é expressão da bondade de Deus, que a todos enriquece.
O pão que darei é a minha carne para a vida do mundo, diz o Senhor.
Jesus diz aos discípulos que O seguem pelo pão, porque sentem fome, e não pela relação com Ele. Faz-lhes recordar a aventura da travessia do deserto, pelos seus antepassados, e como o Pai tinha providenciado o necessário para o seu sustento. Esta memória, em lugar de provocar o agradecimento e o louvor, faz a multidão acorrer a Jesus, esperando o mesmo tipo de apoio na sua carência.
É com Jesus que aprendemos a não dar simplesmente coisas, mas a darmo-nos com elas. Por tudo isto, Ele nunca Se resigna, nunca desiste, ao constatar a nossa pequenez e a nossa pobreza. Ele arrisca, em nós, o Seu bom nome, a Sua imagem dizendo-nos: dá-te!
É o próprio ser de Deus, que se exterioriza, que se revela. Desde sempre, Deus é Pai e vive debruçado sobre os Seus filhos. Ao longo dos tempos, desde a Sua origem, Ele não deixa de manifestar esta atenção, este cuidado, por cada um de nós.
Ao enviá-los, Jesus diz aos discípulos, para não se agarrarem nem se deixarem agarrar, por outras palavras. Sejam elas da riqueza, do bem-estar ou do bom nome. Basta-lhes a Palavra do Seu Senhor. Esta será suficiente, para eles e para todos
Agora, na Sua terra, onde correm notícias da Sua vida e falam das maravilhas que realiza, por onde passa, parece que estas nada valem. A porta para o descrédito é, exactamente, o ser dali, da terra. Mais um, dos deles. Conhecem os pais, os parentes. Mas parece que, as maravilhas que faz, não podem acontecer, devido às Suas origens. Não têm conhecimento que tenha frequentado alguma escola de altos estudos.