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«Efatá» «Abre-te»”.

Jesus simplesmente nos pede que nos abramos à palavra, ao gesto, à acção salvadora de Deus. Ele tem a iniciativa e fica à espera da nossa disponibilidade, do nosso abrir-se à Sua acção.

Quem vem a Mim nunca mais terá fome

Jesus diz aos discípulos que O seguem pelo pão, porque sentem fome, e não pela relação com Ele. Faz-lhes recordar a aventura da travessia do deserto, pelos seus antepassados, e como o Pai tinha providenciado o necessário para o seu sustento. Esta memória, em lugar de provocar o agradecimento e o louvor, faz a multidão acorrer a Jesus, esperando o mesmo tipo de apoio na sua carência.

«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»

É com Jesus que aprendemos a não dar simplesmente coisas, mas a darmo-nos com elas. Por tudo isto, Ele nunca Se resigna, nunca desiste, ao constatar a nossa pequenez e a nossa pobreza. Ele arrisca, em nós, o Seu bom nome, a Sua imagem dizendo-nos: dá-te!

«Eram como ovelhas sem pastor»

É o próprio ser de Deus, que se exterioriza, que se revela. Desde sempre, Deus é Pai e vive debruçado sobre os Seus filhos. Ao longo dos tempos, desde a Sua origem, Ele não deixa de manifestar esta atenção, este cuidado, por cada um de nós.

Viver com gratuidade

Ao enviá-los, Jesus diz aos discípulos, para não se agarrarem nem se deixarem agarrar, por outras palavras. Sejam elas da riqueza, do bem-estar ou do bom nome. Basta-lhes a Palavra do Seu Senhor. Esta será suficiente, para eles e para todos

«Um profeta só é desprezado na sua terra»

Agora, na Sua terra, onde correm notícias da Sua vida e falam das maravilhas que realiza, por onde passa, parece que estas nada valem. A porta para o descrédito é, exactamente, o ser dali, da terra. Mais um, dos deles. Conhecem os pais, os parentes. Mas parece que, as maravilhas que faz, não podem acontecer, devido às Suas origens. Não têm conhecimento que tenha frequentado alguma escola de altos estudos.

“Talitha Kum”

“Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos”. Se estivermos atentos ao que se passa, no nosso coração, nas nossas entranhas e também nos nossos pensamentos, vamos verificando que o que é de Deus nos conduz ao bem, nos leva à vida.

Mestre, não Te importas que pereçamos?

Tantas vezes, temos, também, a impressão que o Senhor dorme, que está longe, que não nos escuta. E, por incrível que nos pareça, é exactamente no meio da tormenta que o Senhor fala a Job e Se dirige aos discípulos. Afinal, o Seu dormir, o Seu silêncio, apresenta-se-nos como palavra, como ensinamento. Que nos diz Ele? Diz-nos que não nos evita as tormentas, mas que as vive e as atravessa connosco.

Vida que se manifesta no mistério da própria vida

«A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra»