Fazer da espera (e da esperança) caminho
É espera que vira esperança, que invisto neste tempo que vivo e, que justifica a nossa presença. É espera que vira esperança, que invisto nestas pessoas, nas suas vidas, nos seus sonhos.
É espera que vira esperança, que invisto neste tempo que vivo e, que justifica a nossa presença. É espera que vira esperança, que invisto nestas pessoas, nas suas vidas, nos seus sonhos.
As dificuldades, as lutas e até os momentos de dúvida e de resistência fazem parte do caminho. No entanto, vou aprendendo que é na entrega e confiança que a vida vai ganhando verdadeiro sentido.
Estes dois homens, pescadores e camponeses, numa realidade sociocultural tão homogénea, destacam-se pelo pensar, pela profundidade das suas palavras e pela forma mais ousada de ver. Homens de família, sonham um futuro para os seus filhos.
A minha rua é um lugar de Deus, não tenho dúvidas disso! Que riqueza tão grande encontro nesta forma de vida. Sou sem dúvida uma privilegiada por poder servir Deus neste lugar de beleza.
Quando é mais difícil olhar de frente o jogo, ele vive na certeza de ser cuidado e olhado, e continua a jogar.
São heróis, sem capas, sem máscaras. São heróis corajosos, porque têm medos, mas não deixam que sejam estes a tomar as suas decisões.
É essa alegria e generosidade que encontro nestas mulheres, que procuram nestes encontros aprender umas com as outras e dar o que cada uma tem de melhor.
Luz que bate num sorriso, num aceno, num convite e devolve uma alegria desmedida no acolhimento que nos é oferecido, estendido. Só porque sim e porque faz bem.
Com ele, muitas vezes senti, que não somos nós (Leigos para o Desenvolvimento) que acompanhamos os projetos, mas que é ele (e muitos outros) que nos encaminham e ensinam como acompanhar.
“Aqui em São Tomé, não tenho pressa de chegar. Sigo saboreando e agradecendo cada passo, ao ritmo do leve-leve”.