É preciso morrer para viver de facto!
Vamos falar do limite. Não me parece que um ciclo de artigos sobre temas fundamentais possa estar completo sem do limite e da morte como experiência humana fundamental.
Vamos falar do limite. Não me parece que um ciclo de artigos sobre temas fundamentais possa estar completo sem do limite e da morte como experiência humana fundamental.
A saudade é o sentimento de um sujeito, de um eu que sofre por não se possuir completamente. Mais que falta de algo, é uma falta de si-mesmo, por habitar fora de si naquilo que ama e deseja.
Se tendermos para um mundo em que os rostos de facto nos afectam, nos movem, nos tiram da indiferença e nos apelam a uma resposta, então tenderemos para um mundo mais humano. Seremos buscadores de Rostos que nos completam na relação.
Passamos metade do dia em contexto de trabalho. O modo como o experienciamos é o modo como vivemos metade do dia. A pergunta ilumina uma situação que ocupa o coração de muitos. Stuart Mill, Kant e Marx iluminam a resposta à pergunta.
Há um ver, um olhar que não coincide. “Não estamos sintonizados”, diria alguém. “Não estão na mesma página”, diria outro. “Não têm o mesmo horizonte”, diria Xavier Zubiri – ou melhor, digo eu, usando o seu conceito.
Mas não chega fazer boas perguntas! Há-que levá-las até ao fim, isto é, há-que encontrar respostas que nos ajudem a viver melhor, mais integrados no nosso contexto concreto.
Doçura e bondade, delicadeza para com os humildes, piedade para com os que sofrem, recusa de meios perversos, defesa dos oprimidos, resistência à mentira, coragem de chamar ao mal pelo seu nome. É a “moral dos escravos” que liberta!
A Esperança de Nietzche: há aqui esperança?
O amor, que tanto nos diz e de quem tão pouco dizemos, talvez seja uma resposta esperançosa, jogada entre confiança e temor, a uma promessa de nos ser dado um lugar nosso no mundo.
«E não vedes, inteligências da superfície, que a luz vos é emprestada pelo Mistério que quereis negar?!»